Até há pouco tempo encontrava-se erroneamente dada para
Portugal a partir de espécimes mal identificados. Sattler, na sua monografia de
1967, supôs que os espécimes colectados por Mendes – e identificados como
Ethmia pusiella – pertenciam na verdade a E. fumidella (registos primaveris) e
a E. candidella (registos feitos no Verão). Baseando-se nas suposições de
Sattler, Vives Moreno (1992) adicionou tanto E. fumidella como E. candidella a
lista da espécies portuguesas. O problema é que ainda não se tinham examinado
os espécimes em questão e, quando o Martin Corley o fez, revelou que eram
apenas E. bipunctella...
Entretanto, o Martin tem registos genuínos de E. candidella (Serra
de São Mamede) e agora existe este de E. fumidella (Noudar).