Na Mata do Buçaco (ou Bussaco, como vos aprouver), especialmente em noites húmidas, encontra-se um endemismo ibérico especial: trata-se da salamandra-lusitânica, Chioglossa lusitanica, um anfíbio que, por possuir pulmões vestigiais, necessita de águas bastante límpidas e oxigenadas para sobreviver. Também aprecia vegetação e esconderijos em abundância, coisa que não falta por ali...
Por causa do seu corpo esguio é um animal bastante rápido, não tendo nada a ver, por exemplo, com as pachorrentas Salamandra salamandra. Quando acossada por algum predador, caso não haja grande hipótese de fuga, possui um mecanismo de defesa quase ímpar nos anfíbios mas bastante comum em répteis: solta a cauda! Na Europa, mais concretamente no Cáucaso, existe a salamandra Mertensiella caucasica que é capaz do mesmo feito.
Em Portugal, a C. lusitanica distribui-se por todo o noroeste, tendo por limite sul o rio Tejo.
Por causa do seu corpo esguio é um animal bastante rápido, não tendo nada a ver, por exemplo, com as pachorrentas Salamandra salamandra. Quando acossada por algum predador, caso não haja grande hipótese de fuga, possui um mecanismo de defesa quase ímpar nos anfíbios mas bastante comum em répteis: solta a cauda! Na Europa, mais concretamente no Cáucaso, existe a salamandra Mertensiella caucasica que é capaz do mesmo feito.
Em Portugal, a C. lusitanica distribui-se por todo o noroeste, tendo por limite sul o rio Tejo.
E já que referi a Salamandra salamandra, aqui fica um exemplar que apresenta manchas em forma de ferradura, algo curioso. Encontrado na mesma noite, claro.