Hoje foi dia de saída de campo com a AOSP e foi em geral bastante agradável, com largos períodos de sol e temperaturas amenas (apesar de não termos escapado a algum vento gelado e aguaceiros no final da tarde).
Visitaram-se duas zonas tipicamente calcárias e pedregosas, ambas pertencentes a Cantanhede, cuja flora é constituída por diversas plantas, das quais destaco
Quercus lusitanica e
Q. faginea,
Pinus pinea,
Olea europaea var.
sylvestris,
Pistacia lentiscus,
Crataegus monogyna,
Lonicera spp.,
Eryngium dilatatum,
Ruta montana,
Rumex spp.,
Helichrysum sp.,
Thymus spp., densos tapetes de
Sphagnum spp. (além de líquenes igualmente vistosos como
Cladonia spp.) e, o que mais me fascinou: um grande número de espécimes de
Iris subbiflora. Na segunda população que encontrámos, alguns exemplares já estavam em floração e, naquele momento, eram sobretudo polinizados por
Episyrphus balteatus.
|
Iris subbiflora |
|
Zambujeiro, Olea europaea var. sylvestris |
Quanto às orquídeas, havia muitos exemplares de
Ophrys pintoi – a miniatura da
O. fusca que refiro neste
post – em ambos os locais que percorremos, tanto já com flor como apenas as rosetas. Algumas
Ophrys tenthredinifera também já davam sinais de em breve entrarem em floração.
As restantes espécies estavam ainda sem pedúnculo, tais como a
Neotinea maculata, o que presumimos ser
Aceras anthropophorum e possivelmente também
Ophrys apifera.
|
Ophrys tenthredinifera |
|
Ophrys pintoi |
Já quase no final, encontrei uma tentativa de cópula de
Brachycerus sp. Curiosamente, a fêmea estava já morta (e não é por fingimento como no caso do macho)...
Sem comentários:
Enviar um comentário